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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Público aprova a III edição da Feira do Livro

Madalena Zapata e o filho Gabriel escolhendo livros na praça. fotos by Duda Hamilton

Quem foi à terceira edição da Feira Binacional do Livro não se arrependeu. Além de livros, o público pode se encontrar na praça, participar das discussões, ter livros autografados, ver filmes, ouvir música e, acima de tudo, respirar cultura.
A doutora Cristina Fervenza, por exemplo, veio à feira pela primeira vez acompanhada da filha, de 10 anos. “Espero que esse evento se multiplique, pois é muito importante essa integração literária. É só por meio da leitura que as pessoas crescem e se educam”. A mesma opinião foi compartilhada pela uruguaia, Sonia Costa, professora aposentada de filosofia, francês e artes que achou fantástica a feira binacional desse ano.
“Foi uma superação se comparada às outras edições, com uma boa infraestrutura, lançamentos de livros de ótimo nível e intercâmbio saudável”. Mas o que impactou a professora foi o Teatro de Rua do SESC e a solidariedade entre os dois povos durante a Feira. Já a policial civil Madalena Zapata passou boa parte da tarde na seção de vendas de livros, acompanhada do filho Gabriel. “No ano passado ele lia um tipo de livro, agora já é outro, mas o importante é que ele lê”, diz Madalena, acrescentando que gostou de ver a feira maior, com mais estandes e bem diversa.
Monitor da Urcamp, Nepomuceno Alves, 19 anos, vibrou com o projeto Compartilhando Letras, que distribuiu quase 10 mil livros. “Ser monitor aqui é um privilégio, pois a gente percebe o interesse das pessoas pela leitura”. Ele sugere que nas próximas edições tenham mais jovens envolvidos e deixa como dica a participação de autoridades, que deveriam apoiar mais, transformando a feira num evento literário dentro do calendário cultural da cidade.
Professora Idene com os alunos/monitores da Urcamp,
foto by Duda Hamilton

Artur Montanari, sócio-proprietário da livraria Marco Zero, afirmou que a terceira edição deu um salto se comparado aos anos anteriores. “Tivemos um aumento entre 30% e 40% nas vendas”, avisa ele, acrescentando que essa edição consolidou a feira. “Para 2013 espero um salto de qualidade, explorando melhor a característica única da feira: ser binacional.” Marcos Gottschalk, da livraria Garatuja, é da mesma opinião. “Vendemos 40% a mais do que na edição passada”, avisa.

AVALIAÇÃO – O diretor do Departamento de Cultura de Rivera,Herbel Ferreira, analisa de forma positiva o evento, principalmente no envolvimento das 12 instituições integrantes da Comissão Organizadora. “Um dos principais diferenciais dessa edição foi a aproximação das escolas públicas de ambas as cidades, com as apresentações de autores brasileiros por parte dos uruguaios e vice e versa. Foi um símbolo da integração”.
Do lado brasileiro, a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Carmem Machado, concordou com Ferreira.  “Para o próximo ano ainda podemos melhorar a infraestrutura”.
Depois da terceira edição,  a Feira Binacional do Livro se firma como evento cultural da fronteira. Movimento de vendas de livros aumentou entre 30% e 40%, segundo livreiros  


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