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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Duda Hamilton, 1961 e a II Feira Binacional do Livro

Transcrevo a vocês as palavras da autora Duda Hamilton sobre a 2° edição da Feira Binacional do Livro:

"Na fronteira unida, se realizou a 2 Feira do Livro Binacional, tendo como patronos Carlos Urbim, do lado verde-amarelo, e Tomas de Mattos, do lado celeste. Foi um prazer participar da charla A Multi-fronteiras Hoje y Ayer, ao lado dos amigos Marlon Aseff, Liane Chipolino (organizadora), Cacho Silveira, Michel Croz, Alejandra Rivero e Fabian Severo. Como não podia ser diferente, a literatura foi o centro da discussão. Liane leu um poema do poeta riverense Olyntho Maria Simões, acompanhada do emocionado olhar da filha. Fabian Severo, ali de Artigas, bem de bem com seus poemas em portunhol, que arrancou aplausos e boas gargalhadas. Quero o meu livro!!! Michel Croz e sua ótima dicção recitou poema sobre a fronteira. É um ser político, como o memorialista Cacho, são vozes contra a privatização do Teatro de Rivera. Marlon descreveu perfeitamente o território Parque Internacional, onde estávamos debaixo de uma “carpa” branca e num calor fora de época.
Urbim em pé, proclamou uma idéia minha de fazer, no próximo ano, o Prêmio Literário Arlindo Coitinho, atualmente motivo de estudos de Alejandra,  e um ponto em comum da mesa e do público, com adesão de várias pessoas, como o fotógrafo e colunista Duda Pinto, importante formador de opinião em Sant’Ana.
Esta feira binacional teve suas formigas “trabalhadeiras” Marta Pujol e Magaly Ivañez. Obrigada a elas e à Urcamp, em nome das dedicadas professoras Sônia e Idenia. Gracias aos colegas Letícia, Duda e Edis, de A Platéia, e a gurizada da RCC, na pessoa de Fernando Moura. Liane, a você meus parabéns pela organização da charla e determinação.
Foi um deleite observar o Parque Internacional, onde as “tunicas brancas con moña azul” contrastavam com coloridos uniformes, todos rodeados de livros num território de integração e não de divisa. Lá não existe limite! E vamos a mais uma edição em novembro de 2012."

A II Feira Binacional do Livro só tem a agradecer a Duda Hamilton por sua presença em nossa feira, pelo seu entusiasmo contagiante e pelas belas palavras de apoio.

SESC na II Feira Binacional do Livro com a Oficina de "Contação de Histórias"

Durante dois dias de feira as escolas da fronteira foram presenteadas com o projeto "Contação de histórias", uma iniciativa do SESC, onde grupos de alunos eram levados até o estande da instituição para ouvir histórias.





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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Um contador de Histórias


Em seu primeiro dia (quinta dia 3) a Feira Binacional contou com a participação de Paulo Bocca, acadêmico de letras, ator, diretor, musico, compositor e principalmente contador de histórias.

Cantando Histórias
Pela manha, dezenas de crianças de escolas tanto santanenses quanto riverenses, lotaram a frente do Palco Binacional para ouvir as histórias de Paulo.




Aprendendo a contar histórias
Pela tarde, no Cinema Internacional, Paulo palestrou para professores e alunos do magistério.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Abertura!



Antes dos inflamados discursos do Prefeito Wainer Machado e do Intendente Marne Osorio, e dos Patronos Carlos Urbim e Tomas de Mattos, ouve a execução do hino nacional brasileiro e do hino nacional uruguaio por parte da "Banda Binacional" que é a junção das bandas dos exércitos das duas cidades em um único grupo comandado por dois maestros.


Após a Banda Binacional foram convidados a falar o Intendente do Departamento de Rivera Marne Osorio e o Prefeito Municipal de Santana do Livramento Wainer Machado.


E por fim a fala dos patronos Carlos Urbim e Tomas de Mattos.


O primeiro a falar foi Tomas:
“Estoy profundamente emocionado de estar aquí en lo que no es la primera, en lo que es la segunda, pero tampoco es la última. (…) Es un proceso que seguirá.
Me bien a la memoria fundamentalmente una visita a Porto Alegre en el año en que apenas se había comenzado a Mercosur e un economista, profesor en una facultad de Porto Alegre dacia que el Mercosur tenía en gran peligro de ser una unión industrial e convertido todo el Mercosur en una pampa entre São Paulo e Buenos Aires, e que se había de luchar contra eso.
(…) Lo pienso que esto tipo de acontecimiento donde se ve la integración impregnando los espíritus de santanenses e riverenses, de esas ciudades siamesas que son la realidad una sola. E nota que por aquí me parece que se va en un camino  de una auténtica integración cultural. (…) Yo creo que aquí cabe solo a la Feria Binacional un futuro de crecimiento, un futuro de expansión.”

E para encerrar Carlos Urbim:
"Sexta Feira passada na abertura da Feira do Livro de Porto Alegre todos os oradores enfatizaram o fato de estramos lá, na maior feira das Américas realizada a céu aberto. Logo depois da cerimonia eu fui apresentado a Ministra da Cultura Ana de Holanda, muito simpática e sorridente, ela me comentou: 'Fui casado com um gaúcho e conheço bem esse bairrismo de vocês, aqui tudo é maior, então é a maior feira a céu aberto do mundo!'. Dai eu me enchi de coragem e disse pra ministra: 'A Senhora tem que conhecer agora a maior Feira Binacional do mundo que esta lá no Parque Internacional entre Livramento e Rivera!'. Sorrindo sempre ela disse: 'Ué porque não? Quem sabe seja possível ir à maior binacional!'
(...) E a alegria maior é voltar a minha terra pra reencontrar amigos e as minhas próprias recordações (...) E pra encerrar pedir, implorar, rezar para que tanto de um lado quanto de outro nossas escolas não nos façam crescer uns de costas para os outros.  Às vezes bem aqui do lado produzindo um trabalho que a gente aqui acaba passando a vida toda sem ler, sem descobrir. E da mesma forma que as escolas uruguaias também se voltem, rompam esta linha divisória que nunca existiu e também se acerque da literatura, da produção, da criação dos que com idioma português vem produzindo sua obra, sua carreira.
E Carlos Urbim encerra seu discurso com uma calorosa saudação: Viva la niñes! Viva a infância! Viva a Feira Binacional do Livro! Viva el libro! E viva o Livro!”

sábado, 12 de novembro de 2011

A II Feira Binacional do Livro chega ao fim!

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No dimingo (6 de novembro) a Feira Binacional do Livro encerrou sua 2° edição. Realizaram-se:  Palestras, Oficinas, Lançamentos de Livros, shows culturais, Mostra de Projetos Educacionais e Culturais, Mostra de documentários de sobre a zona de fronteira, Charla Literária, Mostra do Projeto Literatura Infantil em Verso e Prosa, Edição do Programa Encontros com o Professor, Tertúlia Livre e uma Caminhada Cultural.
Participaram da Feira mais instituições da rede publica e privada.



Realização da I Conferência Binacional de Cultura onde foi possivel discutir políticas públicas de cultura para a área de Fronteira no âmbito de Cidades Gêmeas.



A Feira contou com a participação de escritores como : Carlos Urbim, Liane Chipolino, Marlon Assef, Duda Hamilton, Paulo Bocca, Juremir Machado, Ana Luiza Panyagua Etchalus, M. L. Bastilho, Nelson Ferreira Moreira, Ivania Carbajal, Tomas de Mattos, Catio Silveira, Alejandra Rivero, Fabian Severo, Rafael Fischer, Carlos Scheneider, Michel Croz entre outros.

Em sua 2° edição a Feira Binacional do Livro teve organização de: Prefeitura Municipal de Santana do Livramento, Intendência Departamental de Rivera, Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Centro Universitário de Rivera , Secretaria Municipal de Educação, Universidad de la Republica,  19ª CRE, Instituto de Formação Docente de Rivera, Urcamp, UFPel e Livraria Marco Zero.

Além do apoio de: VG a Marketing, Núcleo de Estudos Fronteiriços, Alliance Française, Centro de Integração do Mercosul, SESC-RS, Cinema Internacional, Hotel San Carlos, 7° RCMEC, Brigada Militar e Consulado Geral do Brasil no Uruguay.

Confira nos próximos dias a série de postagens que contará tudo que aconteceu na feira!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Uma charla no Parque


Uma legítima charla de fronteira vai reunir sete escritores nascidos em ambos os lados da linha imaginária que divide Brasil e Uruguai, na 2ª Feira Internacional do Livro, que acontece no Parque Internacional, no sábado, às 17h. Os espaços da memória, da literatura regional e da história política recente do Cone Sul estarão no centro do debate, que será mediado pelo escritor santanense Carlos Urbim, no encontro intitulado A Multi Fronteira, Hoje & Ayer.
Fazem parte da conversa Alejandra Rivero, pesquisadora da obra do cronista Arlindo Coitinho e de literatura negra na fronteira; o escritor Fabián Severo, que ganhou o prêmio Morosoli 2010 pelo livro Noites du Norte; Michel Croz, dramaturgo e poeta uruguaio; Cacho Silveira, memorialista de Rivera; Liane Chipollino Aseff, autora de Memórias Boêmias, histórias de uma cidade de fronteira; a jornalista Duda Hamilton, autora de 1961 o Brasil entre a Ditadura e a Guerra Civil e pesquisadora da linha divisória; e Marlon Aseff, jornalista e historiador, que lançou em 2009 a obra Retratos do Exílio, solidariedade e resistência na fronteira.
Os jornalistas e historiadores também estarão autografando seus livros durante a charla. Duda Hamilton, por exemplo, lança 1961 o Brasil entre a Ditadura e a Guerra Civil na Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 8, e na Feira do Livro de Pelotas, no dia 9. A obra foi escolhida pelos professores da rede municipal de Ensino do Rio do Janeiro para fazer parte do projeto Biblioteca do Professor, cujo objetivo é incentivar a leitura literária.

Cuarteto Ricacosa

Domingo 6 de noviembre a las 19.30 hs, en la II Feria Binacional del Libro de Rivera y Livramento, en el Parque Internacional.



Integrado por Matías Romero en guitarra, Camilo Vega en guitarra, Martín Tejera en guitarrón y voz y Sebastián Rey en guitarra y voz, el  Cuarteto Ricacosa recorre milongas, tangos, candombes, gatos, etc., con temas instrumentales y cantados, tanto propios como de compositores de música popular de la talla de Mario Nuñez, Julio Cobelli, Hilario Pérez y Alberto Mastra.
En su recorrido, el Cuarteto Ricacosa obtiene tres premios del (Fondo Nacional de la Música) FONAM que le han permitido grabar su primer CD "Bien Parejito", comprar equipamiento de sonido para el grupo y un guitarrón del Luthier Miranda. El disco Bien Parejito fue editado por el sello Ayuí-Tacuabé y ganó del Premio Graffiti al mejor disco de Tango en el 2009.
En enero de 2010 graba y edita el disco CIMARRON con el Sello Ayuí Tacuabé, que se presenta en la Sala Zitarrosa y en marzo de 2011 Ricacosa presenta un recorrido a través de su música en la sala principal del Teatro Solís, CIMARRON obtiene el Premio Graffiti a mejor disco de Tango 2011.
Actualmente el Cuarteto Ricacosa trabaja en la edición del dvd Ricacosa en el Teatro Solís filmado con el apoyo del sello Ayuí Tacuabé.








Lançamento do livro “Alma Vasca” de Ana Luiza Etchalus

Aceitando o convite da livraria Marco Zero e da Red-e Pampa, Ana Luiza Panyagua Etchalus realizará em Santana do Livramento, o lançamento do livro “Alma Vasca”, no dia 05 de novembro, sábado, às 18h 30min, no Espaço Livre 1 da Feira Binacional do Livro de Santana do Livramento e Rivera.
Em “Alma Vasca”, Ana Luiza nos conduz com delicadeza e humor às curiosidades, características e peculiaridades do País Basco, e comenta a trajetória compartilhada por um grande número de famílias que chegaram ao Rio Grande do Sul via Buenos Aires e Montevidéu.
Na edição estão distribuídos os dezesseis capítulos que abordam, entre outros aspectos, a geografia, a história de um dos povos mais antigos da Europa Ocidental, a diáspora basca, aspectos da cultura e os elos que ligam a América do Sul com o País Basco, localizado entre o Norte da Espanha e o Sudoeste da França.
Para a realização do livro, Ana Luiza contou com acervo de familiares, obras adquiridas em suas viagens pelo País Basco, Montevidéu e Buenos Aires. Entre os descendentes mais conhecidos estão o líder revolucionário Che Guevara, e o ex-presidente brasileiro Emílio Garrastazu Médici. E para quem curte futebol como a autora comenta que nomes como Sorondo e Guiñazu revelam raizes bascas.

Antonio Augusto Fagundes Filho, responsável pelo prefácio do livro, é quem revela um pouco mais sobre a narrativa:

“A verdadeira face do povo basco costuma ser desconhecida, escondida atrás de questões políticas e estereótipos milenares. Se por um lado muitos conhecem a tradição do povo basco em lutar por sua liberdade, nem todos conhecem de fato a fascinante cultura basca, suas raízes, sua história e, mais do que tudo, seu imenso compromisso com a celebração da Vida.

Essa lacuna é agora encantadoramente preenchida com o livro “Alma Vasca”. A autora, Ana Luiza Panyagua Etchalus narra de forma direta e comovente uma emocionante jornada em busca de suas origens aonde descobre o sedutor universo do povo euskadi, e sua maneira única de encarar o mundo. O relato culmina com uma viagem onde a ida ao País Basco é o gatilho para uma transformadora descoberta pessoal.

O resultado é um livro, ao mesmo tempo informativo e emocionante, com todas as informações históricas e culturais que o leitor precisa para compreender, por si mesmo, as razões e os mistérios do povo basco”.
Antônio Augusto Fagundes Filho.

No ano de 2011 o livro "Alma Basca - Tudo que tem nome existe", escrito em português, foi lançado em Porto Alegre, Pelotas e Santana do Livramento. No dia 03 de setembro, a convite da Casa Basca, foi lançado na cidade de São Paulo.
O livro "Alma Vasca", versão em espanhol, foi apresentado nos Estados Unidos, a convite dos organizadores da Feira do Condado de Los Angeles, realizada nos dias 16, 17 e 18 de setembro deste ano. Santana do Livramento e Rivera serão as primeiras cidades a receber o novo livro da autora, Ana Luiza Panyagua Etchalus, que apresentará sua obra durante a 2ª Feira Binacional do Livro.