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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Curta as curtas


 Coral Instituto Cultural Santanense
Após um dia inteiro de programações, a noite de quinta feira iniciou com as vozes angelicais do coral Instituto Cultural Santanense. Canções em inglês, italiano e português acompanhadas de teclado e violão encataram o público. Mais que nada, de Jorge Ben, foi a música que finalizou a apresentação e fez quem estava assistindo soltar a voz.  


Charla literária

O futuro dos livros, o desenvolvimento da região e a literatura nacional foram os principais tópicos abordados na conversa literária entre Juremir Machado, patrono da Feira; Henrique Mazzei, sociólogo e pesquisador sobre região de fronteira; e Carlos Liscano, diretor da biblioteca nacional.

Ao falar sobre seu livro, lançado há dois meses, Sociedade Midíocre. Passagem ao Hipertexto. O Fim do Direito Autoral, do Livro e da Escrita, o patrono da Feira provocou uma reflexão sobre o futuro dos livros, da escrita e dos direitos autorais. “As gerações atuais não tem o menor apego aos livros, como a nossa tinha”, afirmou ele defendendo que ao longo da história a forma de comunicação sofreu diversas transformações.

Provocado a dar sua opinião sobre o assunto, o sociólogo uruguaio Henrique Mazzei se restringiu a falar sobre as pesquisas que coordena sobre o desenvolvimento da região de fronteira. Ele apresentou uma pesquisa qualitativa que identificou a necessidade de fomentar a economia solidária na região.

Ainda sobre cultura, o presidente da biblioteca nacional do Uruguai, Carlos Liscano, contextualizou o conceito de literatura nacional, questionando as possibilidades de classificação. “Os escritores que moram fora do Uruguai há anos, produzem literature nacional? E os escritores estrangeiros que passam um tempo no país? Outra dúvida é sobre uruguaios que escrevem em outra lingua”, perguntou Liscano, explicando que no caso do Brasil existem outros entraves conceituais por se tratar de um idioma distinto dos outros países da America do Sul. Ao final das explicações, o público participou com perguntas.


Teatro de Rua Sesc
Na sombra das araucárias, o grupo Mototóti de Porto Alegre, trazido pelo SESC, apresentou o teatro I Mundo. Para um público de adolescentes e crianças, os personagens eram extraterrestres muito divertidos. Com domínio de expressões corporais e tocando instrumentos, eles conseguiram conquistar a atenção de quem assistia, arrancando risadas. “A nossa apresentação é para todas as idades, temos um teatro de rua”, disse a atriz Fernanda Beppler, toda vestida de preto e com sapatos de fitness nos pés.

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