Coral Instituto Cultural Santanense
Após um dia inteiro de programações,
a noite de quinta feira iniciou com as vozes angelicais do coral Instituto
Cultural Santanense. Canções em inglês, italiano e português acompanhadas de
teclado e violão encataram o público. Mais
que nada, de Jorge Ben, foi a música que finalizou a apresentação e fez
quem estava assistindo soltar a voz.
Charla literária
O futuro dos livros, o
desenvolvimento da região e a literatura nacional foram os principais tópicos
abordados na conversa literária entre Juremir Machado, patrono da Feira;
Henrique Mazzei, sociólogo e pesquisador sobre região de fronteira; e Carlos
Liscano, diretor da biblioteca nacional.
Ao falar sobre seu livro, lançado há
dois meses, Sociedade Midíocre. Passagem ao Hipertexto. O Fim do Direito
Autoral, do Livro e da Escrita, o patrono da Feira provocou uma reflexão sobre
o futuro dos livros, da escrita e dos direitos autorais. “As gerações atuais
não tem o menor apego aos livros, como a nossa tinha”, afirmou ele defendendo
que ao longo da história a forma de comunicação sofreu diversas transformações.
Provocado a dar sua opinião sobre o
assunto, o sociólogo uruguaio Henrique Mazzei se restringiu a falar sobre as
pesquisas que coordena sobre o desenvolvimento da região de fronteira. Ele
apresentou uma pesquisa qualitativa que identificou a necessidade de fomentar a
economia solidária na região.
Ainda sobre cultura, o presidente da
biblioteca nacional do Uruguai, Carlos Liscano, contextualizou o conceito de
literatura nacional, questionando as possibilidades de classificação. “Os
escritores que moram fora do Uruguai há anos, produzem literature nacional? E
os escritores estrangeiros que passam um tempo no país? Outra dúvida é sobre
uruguaios que escrevem em outra lingua”, perguntou Liscano, explicando que no
caso do Brasil existem outros entraves conceituais por se tratar de um idioma
distinto dos outros países da America do Sul. Ao final das explicações, o
público participou com perguntas.
Teatro de Rua Sesc
Na sombra das araucárias, o grupo
Mototóti de Porto Alegre, trazido pelo SESC, apresentou o teatro I Mundo. Para
um público de adolescentes e crianças, os personagens eram extraterrestres
muito divertidos. Com domínio de expressões corporais e tocando instrumentos,
eles conseguiram conquistar a atenção de quem assistia, arrancando risadas. “A
nossa apresentação é para todas as idades, temos um teatro de rua”, disse a
atriz Fernanda Beppler, toda vestida de preto e com sapatos de fitness nos pés.
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