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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Abertura!



Antes dos inflamados discursos do Prefeito Wainer Machado e do Intendente Marne Osorio, e dos Patronos Carlos Urbim e Tomas de Mattos, ouve a execução do hino nacional brasileiro e do hino nacional uruguaio por parte da "Banda Binacional" que é a junção das bandas dos exércitos das duas cidades em um único grupo comandado por dois maestros.


Após a Banda Binacional foram convidados a falar o Intendente do Departamento de Rivera Marne Osorio e o Prefeito Municipal de Santana do Livramento Wainer Machado.


E por fim a fala dos patronos Carlos Urbim e Tomas de Mattos.


O primeiro a falar foi Tomas:
“Estoy profundamente emocionado de estar aquí en lo que no es la primera, en lo que es la segunda, pero tampoco es la última. (…) Es un proceso que seguirá.
Me bien a la memoria fundamentalmente una visita a Porto Alegre en el año en que apenas se había comenzado a Mercosur e un economista, profesor en una facultad de Porto Alegre dacia que el Mercosur tenía en gran peligro de ser una unión industrial e convertido todo el Mercosur en una pampa entre São Paulo e Buenos Aires, e que se había de luchar contra eso.
(…) Lo pienso que esto tipo de acontecimiento donde se ve la integración impregnando los espíritus de santanenses e riverenses, de esas ciudades siamesas que son la realidad una sola. E nota que por aquí me parece que se va en un camino  de una auténtica integración cultural. (…) Yo creo que aquí cabe solo a la Feria Binacional un futuro de crecimiento, un futuro de expansión.”

E para encerrar Carlos Urbim:
"Sexta Feira passada na abertura da Feira do Livro de Porto Alegre todos os oradores enfatizaram o fato de estramos lá, na maior feira das Américas realizada a céu aberto. Logo depois da cerimonia eu fui apresentado a Ministra da Cultura Ana de Holanda, muito simpática e sorridente, ela me comentou: 'Fui casado com um gaúcho e conheço bem esse bairrismo de vocês, aqui tudo é maior, então é a maior feira a céu aberto do mundo!'. Dai eu me enchi de coragem e disse pra ministra: 'A Senhora tem que conhecer agora a maior Feira Binacional do mundo que esta lá no Parque Internacional entre Livramento e Rivera!'. Sorrindo sempre ela disse: 'Ué porque não? Quem sabe seja possível ir à maior binacional!'
(...) E a alegria maior é voltar a minha terra pra reencontrar amigos e as minhas próprias recordações (...) E pra encerrar pedir, implorar, rezar para que tanto de um lado quanto de outro nossas escolas não nos façam crescer uns de costas para os outros.  Às vezes bem aqui do lado produzindo um trabalho que a gente aqui acaba passando a vida toda sem ler, sem descobrir. E da mesma forma que as escolas uruguaias também se voltem, rompam esta linha divisória que nunca existiu e também se acerque da literatura, da produção, da criação dos que com idioma português vem produzindo sua obra, sua carreira.
E Carlos Urbim encerra seu discurso com uma calorosa saudação: Viva la niñes! Viva a infância! Viva a Feira Binacional do Livro! Viva el libro! E viva o Livro!”

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