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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

III Feira Binacional do Livro começa a tomar forma



Monitores voluntários do Curso de Letras da Urcamp são
 preparados por organizadores do evento cultural

Depois de cinco meses de reuniões, troca de idéias e discussões, teve início, no dia 24 de agosto, a fase operacional da III Feira Binacional do Livro, que será realizada na Praça Internacional, de 25 a 28 de outubro.  Mais de dez estudantes da Urcamp (Universidade da Região da Campanha) se empolgaram com os relatos da secretária executiva da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Pujol, que funciona como representante da prefeitura de Sant`Ana do Livramento na organização da Feira Binacional.
Marta Pujol divide as tarefas com a representante da Universidad de la República, Magali Ivañez, com o diretor do departamento de Cultura da Intendência de Rivera,  Herbel Pereira, que atua em conjunto com o funcionário Alex Alvez, com a responsável pela Biblioteca Artigas, Patricia Cutti, e com o responsável pelo Núcleo de Estudos Fronteiriços da Ufpel, Cacildo Machado.
Além dos participantes da Urcamp, outras instituições de ensino que terão espaços exclusivos, como a Unipampa também vão apresentar voluntários. A eles cabe conhecer bem o que vai ser abordado na Feira Binacional para saber transmitir e informar ao público. “Eles tem de saber desde a estrutura da feira, a programação completa, passando pelas instituições participantes, pelos autores e obras que ali serão lançadas”, explica Marta Pujol.
Marta Pujol e os monitores da Urcamp, foto Amanda Ziani
Os monitores vão integrar também a fase de divulgação do evento, realizada sempre com criatividade. No ano passado, por exemplo, eles vestiram roupas de personagens de estórias e foram às ruas convidar a população a conferir a estrutura montada no Praça Internacional.  Afinal, a III Feira Binacional já nasce com a obrigação de manter o sucesso das duas edições anteriores, devido ao número crescente de pessoas nelas reunidas. Só no ano passado, cerca de oito mil visitantes dos dois países circularam no local. “Quando as crianças recebem o incentivo à leitura desde pequenas é mais fácil criar o hábito de ler, e a feira, além de estimular as pessoas nesse sentido, também é um espaço para divulgar produções e autores”, concluiu a acadêmica Bianca de Almeida.
Quem já aguarda pelos detalhes da programação vai ter que segurar a curiosidade até meados de setembro, quando os organizadores brasileiros e uruguaios deverão disponibilizar ao público o material de divulgação. 

texto: Amanda Ziani/Duda Hamilton


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