Monitores voluntários do Curso
de Letras da Urcamp são
preparados por organizadores do evento cultural
Depois de cinco meses de reuniões, troca de
idéias e discussões, teve início, no dia 24 de agosto, a fase operacional da
III Feira Binacional do Livro, que será realizada na Praça Internacional, de 25
a 28 de outubro. Mais de dez estudantes da Urcamp (Universidade da Região
da Campanha) se empolgaram com os relatos da secretária executiva da Secretaria
Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Pujol, que funciona como
representante da prefeitura de Sant`Ana do Livramento na organização da Feira
Binacional.
Marta Pujol divide as tarefas com a
representante da Universidad de la República, Magali Ivañez, com o diretor do
departamento de Cultura da Intendência de Rivera, Herbel Pereira, que atua em conjunto com o funcionário Alex
Alvez, com a responsável pela Biblioteca Artigas, Patricia Cutti, e com o
responsável pelo Núcleo de Estudos Fronteiriços da Ufpel, Cacildo Machado.
Além dos participantes da Urcamp, outras
instituições de ensino que terão espaços exclusivos, como a Unipampa também vão
apresentar voluntários. A eles cabe conhecer bem o que vai ser abordado na
Feira Binacional para saber transmitir e informar ao público. “Eles tem de
saber desde a estrutura da feira, a programação completa, passando pelas
instituições participantes, pelos autores e obras que ali serão lançadas”,
explica Marta Pujol.
Marta Pujol e os monitores da Urcamp, foto Amanda Ziani |
Os monitores vão integrar também a fase de
divulgação do evento, realizada sempre com criatividade. No ano passado, por
exemplo, eles vestiram roupas de personagens de estórias e foram às ruas
convidar a população a conferir a estrutura montada no Praça Internacional.
Afinal, a III Feira Binacional já nasce com a obrigação de manter o
sucesso das duas edições anteriores, devido ao número crescente de pessoas
nelas reunidas. Só no ano passado, cerca de oito mil visitantes dos dois países
circularam no local. “Quando as crianças recebem o incentivo à leitura desde
pequenas é mais fácil criar o hábito de ler, e a feira, além de estimular as
pessoas nesse sentido, também é um espaço para divulgar produções e autores”,
concluiu a acadêmica Bianca de Almeida.
Quem já aguarda pelos detalhes da
programação vai ter que segurar a curiosidade até meados de setembro, quando os
organizadores brasileiros e uruguaios deverão disponibilizar ao público o
material de divulgação.
texto: Amanda Ziani/Duda Hamilton
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